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Epidemia Virtual - Como as Redes Sociais lidam com o vírus.

Atualizado: 19 de abr. de 2020


Todos nós passamos dia complicados.

Tentamos fixar-nos no “Vai Ficar Tudo Bem”, mas a verdade é que o isolamento social veio para ficar - pelos menos por algumas semanas - e o essencial é sabermo-nos manter e viver esta nova fase da nossa vida. Pelo menos é assim que as redes sociais parecem enfrentar o problema.



Quando nos referimos a redes sociais, contamos com algumas principais e uma ou outra surpresa que tem vindo a ganhar o seu espaço no mundo digital.


Em Portugal, os utilizadores preferem o Facebook. Cerca de 90% dos 8 milhões de utilizadores de Internet usa o Facebook, o que se traduz em 7,2 milhões de contas ativas.

Por sua vez, o Instagram já se afirmou (e de que maneira) e continua em ascensão, com 61% dos utilizadores da Internet, no nosso país, a ter uma conta activa nesta rede social, ou seja, 4,9 milhões.

É um pódio composto por, fundamentalmente, dois lugares, porém estes ombreiam de perto com nomes como o Youtube, WhatsApp, LinkedIn, Pinterest, Twitter, Snapchat, Tumblr e Twitch. Estes são os que figuram no top 10 de redes sociais com o maior número de utilizadores. Existem ainda surpresas como o recente Tik Tok, que tem aumentado exponencialmente a sua importância no panorama global e, naturalmente, nacional. Actualmente, em dias de pandemia, existe um elemento transversal a todas estas redes sociais: as fakes news, vulgo “notícias falsas”.

Desde anúncios do fim do mundo, a conspirações governamentais, passando por ataques biológicos, até curas milagrosas, muitas são as notícias, os comentários ou as partilhas sobre diversos pontos que contribuem para uma desinformação tal que aumenta a cada dia, juntamente com o vírus que todos conhecemos.


As redes sociais não são alheias ao que se passa no mundo, bem pelo contrário, alimentam-se do dia-a-dia de cada utilizador - quer para o bem, quer para o mal.

O Facebook anunciou algumas medidas que visavam rastrear as fake news, medidas essas que causaram algumas reclamações por entre os seus utilizadores que viram muitos dos seus conteúdos bloqueados, sem razão aparente. O problema tornou-se recorrente e transversal a redes como o Twitter, por exemplo, que assumiu que o problema foi causado por um bug no sistema anti-spam da plataforma. Alguns casos são ainda resolvidos por moderadores (reais) que decidem o que pode ou não permanecer em contexto público.


O WhatsApp lançou uma central de informação sobre o Covid-19, onde qualquer utilizador pode esclarecer as suas dúvidas. Desta forma, os gestores desta rede social consideram que poderão evitar a partilha de notícias falsas, divulgando conteúdo oficial.

O Youtube recorreu ainda à inteligência artificial para auxiliar a moderação do conteúdo publicado, admitindo que poderão ocorrer algumas situações em que vídeos possam ser bloqueados por engano.

A verdade é que, por todo o mundo, tanto utilizadores como redes sociais têm-se tentando actualizar quer a nível de conteúdo, quer nas diferentes ferramentas que disponibilizam.



Dados/Fontes:

. Statista

. Hootsuite + We Are Social

. Marktest



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